Qualquer ambiente, em especial ambientes residenciais e comerciais, que possuem uma alta demanda de energia elétrica, precisam de disjuntores instalados para garantir a segurança elétrica de seres humanos, equipamentos e edificações.
E para fazer a instalação correta desses equipamentos de monitoramento e controle de correntes elétricas ou o redimensionamento de curvas mal dimensionadas é fundamental entender sobre as curvas de funcionamento de disjuntores. Isso vai garantir o bom funcionamento dos disjuntores e evitar acidentes que são muito perigosos e podem ser fatais.
Neste artigo você vai aprender o que é uma curva de disjuntores, como elas funcionam e o que elas indicam exatamente.
Já vimos em um dos nossos artigos que um disjuntor é um dispositivo de proteção que interrompe automaticamente o fluxo de corrente elétrica em um circuito quando detecta uma sobrecarga ou um curto-circuito e desativa a corrente em caso de picos de energia.
As curvas dos disjuntores são justamente os padrões pré-determinados de tempo que um disjuntor consegue suportar uma corrente acima de sua capacidade nominal – e que varia com base nos diferentes níveis de sobrecorrente e de tipos de disjuntores. Elas servem para desarmar os disjuntores quando há sobrecarga da rede elétrica e evitam acidentes.
Existem algumas categorias de curvas de ruptura para o caso de um disjuntor termomagnético. Vamos usar esse tipo de disjuntor como exemplo, pois ele é um dos tipos mais usados no Brasil tanto em espaços residenciais quanto comerciais. Isso acontece porque ele é um modelo mais seguro e completo que combina estruturas de desarmamento térmico – altas temperaturas – e magnético – pico de corrente elétrica.
As curvas dos disjuntores termomagnéticos para ambientes residenciais e comerciais simples são categorizadas em três tipos: B, C e D.
A curva tipo B desarma entre 3 e 5 vezes a corrente nominal do disjuntor. Vamos trabalhar com a corrente nominal em 10 Amperes para este exemplo. Isso significa que a corrente elétrica no ambiente para ativar a curva tipo B precisa variar entre 30 e 50 Amperes. E essa faixa é proporcional ao tempo de exposição a esse pico elétrico.
Vamos mais a fundo na explicação: quando há um aumento na corrente elétrica, a lâmina bi-metálica do disjuntor se deforma e o disparador do disjuntor se ativa e desarma o disjuntor evitando o problema elétrico.
Lembra do tempo de exposição? Então, agora você vai entender essa variável também: como a corrente nominal do disjuntor é 10 Amperes, se a corrente estiver entre 10 a 20 Amperes, serão necessários 20 segundos de exposição a esse pico de corrente elétrica para esquentar a lâmina bi-metálica e desarmar o disjuntor. No caso de uma corrente de 20 a 30 Amperes são 15 segundos; 10 segundos para uma corrente de 30 a 40 Amperes; 5 segundos para uma de 40 a 50 Amperes e se a corrente estiver acima dos 50, o disjuntor é desarmado no mesmo momento do pico.
A Curva B é direcionada para cargas resistivas de ambientes que não exigem uma alta corrente de partida, ou seja, uma demanda de corrente inicial baixa, como no caso de tomadas residenciais.
Já a Curva C é mais indicada para cargas indutivas, como motores elétricos, bobinas e circuitos de iluminação, ou seja, disjuntores que são projetados para responder a curtos-circuitos e sobrecargas moderadas. O disjuntor com uma curva C desarma entre 5 e 10 vezes a corrente nominal. Ou seja, ela precisa variar entre 50 e 100 Amperes.
Por último, a Curva D é a indicada para cargas cargas de alta intensidade. Estamos falando aqui de transformadores e motores de grande porte, por exemplo. O disjuntor vai ser desarmado apenas se a corrente estiver variando entre 10 a 20 vezes a corrente nominal, ou seja, entre 100 e 200 Amperes em nosso exemplo.
Vale ressaltar: ainda existem outras duas categorias, a K e a Z, mas que são voltadas para cargas elétricas de altíssima intensidade, mais indicadas para ambientes industriais e equipamentos que possuem uma demanda elétrica realmente mais alta, mas que não falaremos aqui.
Essencialmente, elas indicam como o disjuntor responde à sobrecarga de correntes elétricas, principalmente no que se refere ao período de tempo, à velocidade que o dispositivo leva para desarmar um pico de corrente elétrica.
A classificação dessas curvas é pré-definida com base em duas normativas: a IEC 60898-1 e a IEC 60947-2, estabelecidas pela International Electrotechnical Commission.
Agora você já sabe que o dimensionamento correto das curvas de disjuntores em um espaço residencial ou comercial é um ponto fundamental de qualquer obra de engenharia e manutenção elétrica; e a instalação precisa seguir os limites das curvas de ruptura para não sobrecarregar a rede elétrica, causando um curto-circuito e gerando acidentes.
Gostou do nosso artigo? Então aproveite e clique aqui para ler mais sobre o disjuntor termomagnético!
Qualquer ambiente, em especial ambientes residenciais e comerciais, que possuem uma alta demanda de energia elétrica, precisam de disjuntores instalados para garantir a segurança elétrica de seres humanos, equipamentos e edificações.
E para fazer a instalação correta desses equipamentos de monitoramento e controle de correntes elétricas ou o redimensionamento de curvas mal dimensionadas é fundamental entender sobre as curvas de funcionamento de disjuntores. Isso vai garantir o bom funcionamento dos disjuntores e evitar acidentes que são muito perigosos e podem ser fatais.
Neste artigo você vai aprender o que é uma curva de disjuntores, como elas funcionam e o que elas indicam exatamente.
Já vimos em um dos nossos artigos que um disjuntor é um dispositivo de proteção que interrompe automaticamente o fluxo de corrente elétrica em um circuito quando detecta uma sobrecarga ou um curto-circuito e desativa a corrente em caso de picos de energia.
As curvas dos disjuntores são justamente os padrões pré-determinados de tempo que um disjuntor consegue suportar uma corrente acima de sua capacidade nominal – e que varia com base nos diferentes níveis de sobrecorrente e de tipos de disjuntores. Elas servem para desarmar os disjuntores quando há sobrecarga da rede elétrica e evitam acidentes.
Existem algumas categorias de curvas de ruptura para o caso de um disjuntor termomagnético. Vamos usar esse tipo de disjuntor como exemplo, pois ele é um dos tipos mais usados no Brasil tanto em espaços residenciais quanto comerciais. Isso acontece porque ele é um modelo mais seguro e completo que combina estruturas de desarmamento térmico – altas temperaturas – e magnético – pico de corrente elétrica.
As curvas dos disjuntores termomagnéticos para ambientes residenciais e comerciais simples são categorizadas em três tipos: B, C e D.
A curva tipo B desarma entre 3 e 5 vezes a corrente nominal do disjuntor. Vamos trabalhar com a corrente nominal em 10 Amperes para este exemplo. Isso significa que a corrente elétrica no ambiente para ativar a curva tipo B precisa variar entre 30 e 50 Amperes. E essa faixa é proporcional ao tempo de exposição a esse pico elétrico.
Vamos mais a fundo na explicação: quando há um aumento na corrente elétrica, a lâmina bi-metálica do disjuntor se deforma e o disparador do disjuntor se ativa e desarma o disjuntor evitando o problema elétrico.
Lembra do tempo de exposição? Então, agora você vai entender essa variável também: como a corrente nominal do disjuntor é 10 Amperes, se a corrente estiver entre 10 a 20 Amperes, serão necessários 20 segundos de exposição a esse pico de corrente elétrica para esquentar a lâmina bi-metálica e desarmar o disjuntor. No caso de uma corrente de 20 a 30 Amperes são 15 segundos; 10 segundos para uma corrente de 30 a 40 Amperes; 5 segundos para uma de 40 a 50 Amperes e se a corrente estiver acima dos 50, o disjuntor é desarmado no mesmo momento do pico.
A Curva B é direcionada para cargas resistivas de ambientes que não exigem uma alta corrente de partida, ou seja, uma demanda de corrente inicial baixa, como no caso de tomadas residenciais.
Já a Curva C é mais indicada para cargas indutivas, como motores elétricos, bobinas e circuitos de iluminação, ou seja, disjuntores que são projetados para responder a curtos-circuitos e sobrecargas moderadas. O disjuntor com uma curva C desarma entre 5 e 10 vezes a corrente nominal. Ou seja, ela precisa variar entre 50 e 100 Amperes.
Por último, a Curva D é a indicada para cargas cargas de alta intensidade. Estamos falando aqui de transformadores e motores de grande porte, por exemplo. O disjuntor vai ser desarmado apenas se a corrente estiver variando entre 10 a 20 vezes a corrente nominal, ou seja, entre 100 e 200 Amperes em nosso exemplo.
Vale ressaltar: ainda existem outras duas categorias, a K e a Z, mas que são voltadas para cargas elétricas de altíssima intensidade, mais indicadas para ambientes industriais e equipamentos que possuem uma demanda elétrica realmente mais alta, mas que não falaremos aqui.
Essencialmente, elas indicam como o disjuntor responde à sobrecarga de correntes elétricas, principalmente no que se refere ao período de tempo, à velocidade que o dispositivo leva para desarmar um pico de corrente elétrica.
A classificação dessas curvas é pré-definida com base em duas normativas: a IEC 60898-1 e a IEC 60947-2, estabelecidas pela International Electrotechnical Commission.
Agora você já sabe que o dimensionamento correto das curvas de disjuntores em um espaço residencial ou comercial é um ponto fundamental de qualquer obra de engenharia e manutenção elétrica; e a instalação precisa seguir os limites das curvas de ruptura para não sobrecarregar a rede elétrica, causando um curto-circuito e gerando acidentes.
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